Com mais de 1.200 pessoas no Módulo Esportivo em Espumoso, aconteceu na noite deste sábado dia 30 de novembro, o jogo da volta válido pelas semifinais do estadual de futsal Série A. Um eletrizante confronto. Na partida de ida o Guarany venceu em Erechim pelo placar de 5 x 2, assim jogava pelo empate no tempo normal para garantir presença na final. Num grande jogo o Atlântico começou vencendo, mas o índio buscou o empate. Só que no segundo tempo o clube de Erechim aproveitou as oportunidades surgidas e acabou fazendo o placar de 4 x1. Com isso o jogo foi para a prorrogação e logo no primeiro minuto Cavinato marcou para o Guarany, porém o Atlântico chegou ao empate. Quando faltavam 50 segundos para terminar o primeiro tempo da prorrogação o goleiro reserva João Paulo alegou ter sido ofendido com palavra racista por um torcedor. O jogo parou e atletas de quadra do clube de Erechim também numa atitude errada, foram discutir com os torcedores gerando um grande bate boca. Naquele momento as argumentações deveriam ser dirigidas para a arbitragem. Cabe ser observado que em meio a isso subiu cartão amarelo para João Paulo. Depois de longos minutos a equipe de Erechim deixou a quadra de jogo, sendo a arbitragem comunicada da decisão de não seguir jogando.
O representante da liga neste jogo foi Carlos Quaresma que ao lado da arbitragem vai relatar os fatos e caberá a liga encaminhar o caso para julgamento. Mas o abandono de quadra deve levar a punição a equipe do Atlântico, pois havia condições para o prosseguimento da partida, sem interferência dentro das quatro linhas, assim como nenhum risco a segurança das equipes.
Quanto a argumentação do atleta de ofensas, claro que isso é inadmissível. Só que uma atitude isolada, não pode comprometer o trabalho árduo de uma equipe como o Guarany que luta para fazer o futsal. O Módulo estava lotado e as equipes precisam ter responsabilidades também, pois afinal de contas o torcedor pagou para estar ali e deve ser respeitado. O abandono de quadra é também inadmissível e uma atitude antidesportista.
O Clube Atlético Guarany jamais compactuou com qualquer atitude discriminatória e neste momento não mede esforços para esclarecer os fatos.
Caberá agora as argumentações de ambas as partes junto a organização e seu tribunal, mas o Guarany/cotriel/Sicredi está confiante de que está na final do estadual de futsal 2024, qualquer outra decisão será um retrocesso para o esporte.