Tiago Mattos Lopes, socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Passo Fundo, recebeu alta hospitalar após 17 dias de internação devido a uma picada de aranha.
O incidente ocorreu na madrugada de 1º de novembro, quando Tiago sentiu a picada na perna esquerda. Ele matou a aranha com um tapa, mas o animal permaneceu preso na roupa.
Desde então, Tiago passou por diversos procedimentos no Hospital de Clínicas (HC) de Passo Fundo. A picada, localizada na parte interna da coxa esquerda, causou uma necrose rápida, e o veneno se espalhou pela região, provocando uma lesão avermelhada de cerca de 40 centímetros.
Mesmo após receber alta, Tiago ainda apresenta marcas significativas na perna e um pequeno fragmento de tecido necrosado. Apesar disso, ele está bem e fez um alerta em entrevista à reportagem policial da Rádio Uirapuru:
“Cuidem-se com as aranhas. Elas são pequenas, mas têm um veneno surpreendente. Eu não imaginava passar por isso.”
Tiago também agradeceu à equipe médica que o tratou e destacou a importância do soro antiaracnídico, além de medidas preventivas como a dedetização:
“Graças à equipe médica do HC e ao soro, estou vivo e com minha perna”, brincou. “Invistam em dedetização, é essencial para eliminar esses insetos dentro de casa.”
️ Aranha-marrom: perigosa e silenciosa ️
Segundo especialistas, a aranha que picou Tiago foi uma aranha-marrom (*Loxosceles*). O veneno desse animal pode causar necrose na pele e, em casos graves, levar à morte. O envenenamento, chamado de loxoscelismo, exige tratamento imediato.
Principais tratamentos para picadas de aranha-marrom:
– Limpeza local da ferida;
– Uso de analgésicos;
– Aplicação de compressas frias;
– Elevação do membro afetado;
– Profilaxia antitetânica;
– Observação médica;
– Soroterapia com soro antiaracnídico.
️ Características da aranha-marrom ️
Comum nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, a aranha-marrom vive em locais como cascas de árvores, pedras, fendas de barrancos e cavernas. Embora pequena e discreta, seu veneno pode ser extremamente perigoso, reforçando a necessidade de atenção e cuidados preventivos.
Fonte- Rádio Uirapuru
Reportagem: @joaovictorlopespf